Rússia faz primeiro ataque com Míssil Balístico Intercontinental na história das guerras
Na madrugada de 21 de novembro de 2024, a Rússia deu um passo alarmante na escalada do conflito com a Ucrânia ao realizar o primeiro uso na história militar de um míssil balístico intercontinental (ICBM) em combate.
Lançado de Astrakhan, no sul da Rússia, o míssil atingiu a região de Dnipro, no centro-leste da Ucrânia, marcando um momento sem precedentes na guerra moderna. Embora projetado para transportar ogivas nucleares, o ataque empregou uma ogiva convencional, causando extensos danos na área, mas sem relatos iniciais de um grande número de vítimas.
O uso de um ICBM em um contexto de guerra convencional ressalta o aumento da sofisticação e intensidade das armas utilizadas no campo de batalha ucraniano. Esse tipo de armamento, que normalmente simboliza uma ameaça estratégica entre potências nucleares, foi lançado em resposta às recentes ataques ucranianas em território russo, segundo fontes de Moscou.
A exemplo, um dia antes, em 20 de novembro de 2024, os ucranianos realizaram o primeiro ataque com o míssil britânico storm shadown no território russo de Kursk, onde os russos alegaram que um prédio histórico foi atacado.
Além do ICBM, a ofensiva russa de 21 de novembro de 2024, incluiu seis mísseis de cruzeiro Kh-101, dos quais a Força Aérea da Ucrânia alegou que interceptou com sucesso. Apesar disso, o impacto psicológico e geopolítico do uso de um ICBM é profundo, destacando o quanto o conflito se transformou em um teste de limites tecnológicos e estratégicos.
A medida ocorre em um momento de intensificação das tensões globais, com o presidente Vladimir Putin ampliando as condições para o uso de armas nucleares e os Estados Unidos tomando precauções, como o fechamento temporário de sua embaixada em Kiev.
Este ataque marca um precedente perigoso, levantando questões sobre o que virá a seguir e como a comunidade internacional responderá a uma escalada sem precedentes no uso de armas estratégicas em conflitos regionais
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