Ataques a Base Israelense e o Uso de Drones pelo Hezbohla
Em treze de outubro, o Hezbolá intensificou sua ofensiva contra Israel, realizando um ataque com drones contra um campo de treinamento da FDI em Binyamina, ao sul de Haifa. O ataque deixou pelo menos sessenta e sete soldados israelenses feridos, demonstrando a capacidade crescente do grupo de operar além de suas fronteiras tradicionais. Segundo o Hezbolá, o alvo era a Primeira Brigada de Infantaria da FDI, e entre dois e três drones foram lançados, com a Marinha israelense interceptando um deles sobre águas territoriais. Entretanto, um dos drones conseguiu atingir o campo sem disparar alertas nos sistemas de defesa israelenses.
O ataque foi realizado em coordenação com uma barragem de foguetes disparada do Líbano e foi seguido por um bombardeio do Hezbolá a uma base israelense nas Colinas de Golã. Relatórios indicam que, antes do ataque, o Comando da Frente Interna de Israel havia relaxado as restrições na área. O Hezbolá afirmou que a ofensiva foi uma retaliação aos bombardeios israelenses de dez de outubro nos bairros de Basta e al Nuwairi, em Beirute, que teriam como alvo Wafiq Safa, um importante membro do Conselho da Jihad do grupo.
Esses ataques revelam o aumento da sofisticação tática do Hezbolá, ao utilizar drones e coordenação com foguetes para atingir alvos estratégicos em território israelense. Além de expor vulnerabilidades nos sistemas de defesa de Israel, os eventos ressaltam os riscos crescentes de escalada regional. O uso de drones pelo Hezbolá é um sinal de que o conflito está evoluindo rapidamente, com novas tecnologias ampliando as possibilidades de ataques além das linhas de combate tradicionais.
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