O RS-26 Rubezh: Ameaça Estratégica ou Pressão Psicológica do Kremlin?
O RS-26 “Rubezh” é um sistema de míssil balístico intercontinental projetado para reforçar as capacidades estratégicas da Rússia. Embora tenha sido inicialmente excluído do programa de armamentos de 2018 a 2027, sinais recentes indicam que ele pode ser reativado em resposta à escalada militar global e às pressões geopolíticas.
Este míssil de combustível sólido, derivado do RS-24 Yars, foi projetado para ter alcance de até 6.000 km, com precisão de 150 metros e uma ogiva de 1,2 tonelada. Sua velocidade de reentrada e capacidade de manobrar durante o voo tornam-no quase imune a sistemas de defesa como o Patriot americano.
Testes do RS-26 entre 2011 e 2015 mostraram seu potencial de violar tratados como o INF (Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário), devido à sua capacidade de operar em faixas que abrangem tanto alcances intermediários quanto intercontinentais. Apesar de críticas ocidentais, a Rússia defende sua legitimidade, especialmente após a retirada dos EUA do INF em 2019.
Recentemente, especula-se que o Kremlin esteja considerando usar o RS-26 como resposta simbólica e militar aos movimentos ocidentais na Europa e na Ásia, após inteligência ocidental detectar o movimento do míssil na região de da região de Astrakhan.
Seu retorno poderia servir tanto como uma demonstração de força quanto uma ferramenta de pressão psicológica no cenário global. Contudo, a ausência de anúncios oficiais e o contexto econômico limitante deixam sua implementação em larga incerto.
— O alcance declarado é de até 6.000 km.
— Precisão — 150 m.
— Massa inicial — 50 toneladas.
— O peso da unidade de combate (de acordo com fontes abertas) — 1,2 toneladas.
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