

Piloto pousa SU-25 com dois motores avariados por sistema de defesa – Arquivo de Guerra
O Sukhoi Su-25, conhecido pelo codinome da OTAN “Frogfoot,” é uma aeronave de ataque ao solo projetada para resistir a danos intensos e continuar operando em ambientes de combate hostis. Esse “tanque voador” tem desempenhado um papel fundamental em várias operações militares, particularmente por sua capacidade de retornar com segurança, mesmo após ser seriamente danificado.

Um exemplo marcante dessa durabilidade aconteceu quando um Su-25 foi atingido por um míssil portátil de defesa aérea (MANPADS), que causou um incêndio em um dos motores da aeronave. O sistema de supressão de fogo do Su-25, que permite uma única ativação para cada motor, foi rapidamente acionado pelo piloto, apagando o incêndio e interrompendo a propagação das chamas.

Surpreendentemente, o motor atingido voltou a incendiar-se após um segundo impacto, mas, mesmo com o desafio adicional, o piloto conseguiu manter o controle e retornar à base em segurança. Este incidente evidencia não apenas a resiliência da estrutura do Su-25, mas também a habilidade e frieza dos pilotos em situações de alto risco.

Essa resistência do Su-25 em combate o transformou em uma das aeronaves mais confiáveis para apoio aéreo aproximado, sendo amplamente utilizado por forças russas e ucranianas na linha de frente. Projetado para suportar impactos e proteger o piloto, o Su-25 se destaca pela simplicidade e robustez de seu design, o que permite operações mesmo em pistas improvisadas e sem condições ideais. No entanto, em conflitos onde as defesas antiaéreas modernas representam uma ameaça significativa, como na guerra na Ucrânia, a resistência do Su-25 é constantemente testada.

O Su-25 permanece um dos principais recursos no campo de batalha, sua capacidade de retorno seguro mesmo sob danos extremos representa tanto uma façanha da engenharia militar quanto a habilidade dos pilotos.
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